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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O FUTURO DA AGRICULTURA NO BRASIL




O PORQUÊ DA AVIAÇÃO AGRÍCOLA



E AS PERSPECTIVAS DO NEGÓCIO.


FONTE: kraussaero


pUBLICADO EM08/10/2007 NO BLOG: http://www.schirrmann.blogspot.com/


Segundo estudos divulgados pelo FAO ONU/IBGE2005 o Brasil tem uma área agricultável estimada na ordem de 394 milhões de hectares a serem explorados pela agricultura e pela pecuária.

O mesmo documento revela, entretanto, que apenas 66 milhões de hectares são atualmente utilizados intensivamente nas atividades agropecuárias.

Nesse astronômico potencial (capacidade de expansão da fronteira agropecuária em índices nominais superior aos 600%) é esperada uma expansão excepcional do seguimento que envolve o uso de aeronaves do Serviço Aéreo Especializado (S A E) a serem utilizadas, por exemplo:
- nas pulverizações agrícolas;
- nos reflorestamentos;
- nos combates a incêndios;
- nas inspeções de redes de transmissão (energia, gás e petróleo);
- no povoamento de águas (rios, lagos, etc.);
- na formação de pastagens;
- na nucleação de nuvens,
- e em demais vetores.

Contamos atualmente com uma frota de aviões agrícolas estimada em 1.700 aeronaves (S A E) aproximadamente, distribuídas em 270 empresas prestadoras de serviços aero-agrícolas e produtores rurais, que contabilizam um crescimento anual na ordem dos 08 aos 12% médios.

Apesar dessa tendência de crescimento ser confirmada no decurso dos últimos cinco anos, as empresas prestadoras de serviços não se encontram saudáveis ou capitalizadas o suficiente para encarar essa demanda (que só no Brasil é estimada em mais de 10 mil aeronaves a serem absorvidas e incorporadas a atual frota para os próximos 20 anos).

Temos, por exemplo, de outro lado, uma expectativa na soja do cerrado para os próximos 15 anos, onde se prevê um aumento significativo daquela fronteira agrícola cuja área passará dos atuais 17 milhões de hectares para o em torno dos 28 milhões.

Paralelamente, temos a incrível expansão da lavoura canavieira e todos os demais setores que envolvem os bio-combustíveis e derivados, e temos um momento mundial propício, um interesse social global exarcebado e uma consciência de preservação ambiental efervescente. Se, por exemplo, os EUA derrubarem os subsídios ao etanol, toda a produção brasileira de álcool não alcançará 20% da capacidade de demanda americana e ainda há de se considerar o MCE (Mercado Comum Europeu).

No Mato Grosso, segundo estimativas para os próximos 10 anos, deveremos saltar dos 4,5 milhões de hectares da soja para algo em torno dos 15 milhões.

E ainda, o mais incrível de tudo, é que dos atuais 66 milhões de hectares agricultáveis atualmente no Brasil, somente 20 milhões de hectares contam com a cobertura da aviação agrícola, indicando, dessa forma, um mercado potencialmente viável e com possibilidades de expansão imediata na ordem dos 200% , mesmo sem contar com a inevitável explosão agrícola que se avizinha.

A agricultura brasileira só tem uma realidade: “Crescer”!
Ou cresce com a ajuda do governo, ou cresce aleatória – pela simples força de alavanca da nova ordem econômica mundial.

A questão atual das empresas do Serviço Aéreo Especializado, portanto, não pode se resumir à disputas meramente particulares, mas a um entendimento geral. Sem esse entendimento não existe crescimento. E sem crescimento lacunas ficarão abertas. E, estando elas abertas, alguém sempre verá, virá e ocupará, inevitavelmente.

O momento, repito, é o do entendimento. Sem ele a capitalização se castra e o crescimento é abortado; e não aproveitar essa guindada poderá ser todo o diferencial para o futuro – porque a agricultura ninguém segura.












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